Educar é saber amar

Brasil

Brasil



Olavo Bilac



Desde o Nilo famoso, aberto ao sol da graça,

Da virtude ateniense à grandeza espartana,

O anjo triste da paz chora e se desengana,

Em vão plantando o amor que o ódio despedaça,



Tribos, tronos, nações... tudo se esfuma e passa.

Mas o torvo dragão da guerra soberana

Ruge, fere, destrói e se alteia e se ufana,

Disputando o poder e denegrindo a raça.



Eis, porém, que o Senhor, na América nascente,

Acende nova luz em novo continente

Para a restauração do homem exausto e velho.



E aparece o Brasil que, valoroso, avança,

Encerrando consigo, em láureas de esperança,

O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho.



Do livro Parnaso de Além-Túmulo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/poesia/brasil-37672/#ixzz1Yc5AG8Uy

Noite Feliz

Em comemoração ao aniversário de Jesus, resolvi contar a história do livro: Noite Feliz

Esse livro conta a história de Mariana que, enquanto o natal não vem, passa a noite conversando com os enfeites de Natal!
Durante a história Mariana descobre quem é Papai Noel, o porquê do Pinheirinho de Natal e desvenda os significados de muitos símbolos de Natal.Descobre também que o Natal é uma festa cristã em que comemoramos o aniversário de Jesus.
Uma fábula moderna, engraçada e bem feita para ilustrar de forma criativa o que representa o Natal.
No final do livro tem letras de músicas natalinas e outras curiosidades sobre a festa.E ainda vem com um CD!
Por motivos autorais não transcreverei a história, apenas um trecho para servir de inspiração!

Bolinhas Falantes

"Mariana deu um pulo da cama  e, com os pezinhos protegidos por meias brancas, foi se aproximando da sala.Passou pelo quarto do irmão, por um dos banheiros e caminhou por todo o corredor.Não conseguia ver ninguém, só percebia que o barulho que vinha da sala ficava cada vez mais forte.Eram várias vozes falando ao mesmo tempo.Falando?!
'-Não é nada fácil ficar o mês todo pendurado aqui! -dizia uma das vozes.
'-Mas é bem melhor que ficar onze meses fechado numa caixa de papelão no alto do armário- rebateu outra voz!
'-Já pensou se fosse balão de festa de aniversário? Sempre teria um chato querendo furar a gente!- falou uma terceira voz.
(...)
-Nossa!Vocês falam... -arrepiou-se toda. - Pensei que só o grilo do desenho do Pinóquio é que fosse falante." (livro:Noite Feliz, autora: Maisa Zakzuk, editora: Panda Books)

Sugestão: Como esse livro é bem grande para ser contado uma "tacada" só, sugiro que se faça um resumo e conte a história ou mostrando as ilustrações do livro ou com  o auxílio de fantoches que sempre agrada a meninada!

Atividade:
Como minhas crianças adoram desenhar, fizemos um desenho de Natal, abusando dos símbolos de Natal.

Obs:Antes da história é importante relembrar o verdadeiro sentido do Natal e o melhor presente dessa data tão especial, a harmonia, a Paz e a confraternização entre os Seres Humanos.

Festa de Natal do Viva Vida Kardec

Esse dia foi um dia super legal para todos nós que fazemos parte dessa grande Família!!!
Como acontece em todos os Natais da Instituição, reunimos todos para uma grande festa; dedicada não só ás crianças e ás mamães que frequentam nossa Casa, como também aos voluntários que de uma forma ou de outra contribuem para a continuidade do nosso trabalho.
A grande festa aconteceu na quadra de esportes do Clube Vizinhança.Tinha vários brinquedos: pula pula, escorregador inflável, ringue inflável, futebol de salão, basquete,brincadeiras que envolviam as crianças e suas mães, pipoca, algodão doce, lanches, Papai Noel...Uma tarde maravilhosa de festa e alegria.
O grande momento da festa foi, sem dúvida, o tão esperado momento em que os Padrinhos entregam seus presentes aos afilhados.Muito emocionante ver as carinhas sorridentes de olhinhos brilhantes receberem presentes de pessoas que até então não as conheciam.Começa então um momento mágico:dentro da grande família surgem pequenas familinhas unidas pelo espírito da fraternidade e da união.
Agradeço em nome das crianças e dos voluntários que estão dia a dia envolvidos durante todo o ano para que se cumpra a Maior Lei de Deus, exemplificada por Jesus Cristo: Amai ao próximo!
MUITO, MUITO OBRIGADA!!!
Crianças brincando de basquete

Padrinhos e afilhados: pequenas famílias

alegrias iguais!!!

Pausa para a foto!

Esse brinquedo rendeu várias risadas...

mais famílias felizes



Crianças brincando, familias reunidas, tudo de bom!!!



Quem está mais feliz?Impossível saber!!!


Quer ver mais momentos alegres deste dia?Entre no nosso grupo no Facebook (é preciso ter conta no Facebook)https://www.facebook.com/#!/groups/viva.vida.kardec/









O agradecimento da flor

Contar essa estoria com o auxilio de peças adesivas. Podem ser feitas com cartolina, ou e.v.a.
Serão necessários um cenário imitando céu e grama, as peças adesivas: flor, sol, nuvem e vento.

"Então a Flor levantou a voz e falou:
-Muito obrigada Nuvem, boa Nuvem!Você salvou minha vida!
A Nuvem respondeu:
-Não agradeça a mim!Agradeça ao Sol e ao Vento.O Sol viu você morrendo e, por isso, me chamou no Oceano.O Vento ouviu você soluçando e, por isso me trouxe até aqui.
A Flor então virou-se para falar com o Vento e o Sol.
O Vento curvou-se para a terra e parou por um momento para ouvir as palavras da Flor.
E a Flor novamente falou:
-Muito Obrigada Vento, Bom Vento!Muito obrigada Sol, bom Sol!Vocês salvaram a minha vida.
Mas o Vento e o Sol responderam;
-Não agradeça a nós; agradeça a Deus.Ele é que viu você morrendo.Ouviu seus soluços e teve piedade de você.Nós apenas somos seus servos.
Então a Flor ficou em silêncio.Agitou-se, porém devagar e perfumou o ambiente com o aroma de suas pétalas.
A Flor agradecia, assim, a imensa bondade e a infinita sabedoria de Deus. (Blog:Evangelização Espírita)



Comentar com as crianças.
A florzinha educadamente agradeceu os elementos da natureza por terem ajudado quando estava doente.
Os amigos da Natureza sabidamente lhe informaram que ela deveria agradecer á Deus, pois graças á Ele que eles souberam a situação e puderam ajudar.
Percebendo então que o verdadeiro responsável pela sua vida fora Deus ela  agradeceu da melhor forma que alguem poderia agradecer: oferecendo o que tem de melhor!O seu perfume!

Assim como a flor também devemos agir assim, pois a melhor maneira de agradecer á Deus é  oferecendo o melhor de nós aos outros.Oferecendo o nosso perfume!

Atividade:
Fazemos um enfeite de Natal para oferecermos á nossa família.cada criança fez o seu.


Serão necessários:
Três círculos: dois médios (um de cartolina e outro de papel crepom ou seda) e um pequeno de cartolina.
Uma asa feita de  papel crepom ou seda( fiz de crepom amarelo, porem pode ser feito também na cor branca, ou de papel laminado dourado, ou ainda seu usado algodão) e um losangulo bem pequeno de cartolina que serão as mãos.
Canetinha hidrografica, cola com glitter dourado.

Como fazer:Dobrar o circulo de crepom ao meio em horizontal.Em seguida dobrar as pontas como quando se faz um barco ou um gorro de saci.
Colar as asas, o corpo, a cabeça (o circulo pequeno já com o desenho do rosto).
fazer a aureola com cola glitter dourada, ou ainda usar purpurina dourada, ou papel laminada cortado em circulo - nesse caso deverá ser colado por trás da cabeça.

Finalizei com uma fita colada por trás para ser pendurada.

Francisco de Assis protetor dos animais


Relembrar ás crianças quem foi Francisco de Assis:
(Aqui postei uma aulinha sobre ele: http://evangelizaresaberamar.blogspot.com.br/2011/08/sao-francisco-de-assis.html )



Depois de relembrar quem foi Francisco, vamos falar sobre seu carinho pelos animais.Além de amar as pessoas simples, ele também tinha muito amor e respeito pelos animais: chamava-os de irmãos pois, assim como nós, os animais também são filhos de Deus.Contar as seguintes histórias que mostram essa relação que ele tinha com os animais.

Francisco e os pássaros

" Francisco estava aborrecido com a indiferença de muita gente.
 Anunciou que provavelmente seria ouvido com mais respeito pelos pássaros.
Ele viu uma multidão de pássaros reunidos: pombos, corvos e gralhas.
Foi em sua direção, deixando seus companheiros na estrada.
Quando estava bem perto das aves, saudou-as:
Que o Senhor vos dê a paz.
Surpreendeu-se porque os pássaros não voaram. Mexeram e viraram
seus pescoços e ficaram ali, esperando.
Cheio de alegria, Francisco lhes pediu que ouvissem as suas palavras.
E discursou:
Meus irmãos pássaros, vocês devem louvar seu Criador. E amá-Lo
sempre.
Ele lhes dá penas para vestir, asas para voar e tudo de que
necessitam.
Deus lhes dá um lar na pureza do ar. E, embora vocês não plantem,
nem realizem colheitas, Ele mesmo os protege e cuida.
Os pássaros abriram as asas e os bicos e continuaram olhando para
ele.
Francisco passou por entre eles, indo e vindo, tocando suas cabeças
e corpos com sua túnica."
Ao finalizar sua fala, os abençoou e lhes deu permissão para que
voassem a outro lugar

Francisco e o lobo

Na cidade de Gubbio, onde Francisco viveu durante algum tempo, havia um lobo "terrível e feroz, que devorava homens e animais".
 Francisco teve compaixão pela população local e foi para as colinas achar o lobo.
 Logo, o medo do animal fez todos os seus companheiros fugirem, mas Francisco continuou e, quando achou o lobo, fez o sinal da cruz e ordenou ao animal para vir até ele e não ferir ninguém.
 Milagrosamente, o lobo fechou suas mandíbulas e se colocou aos pés de Francisco.
 "Irmão lobo, você prejudica a muitos nestas paragens e faz um grande mal" disse Francisco.
 "Todas estas pessoas o acusam e o amaldiçoam. Mas, irmão lobo, eu gostaria de fazer a paz entre você e essas pessoas".
 Então Francisco conduziu o lobo para a cidade e, cercado pelos cidadãos assustados, fez um pacto entre eles e o lobo.
 Porque o lobo tinha "feito o mal pela fome", a obrigação da população era alimentar o lobo regularmente e, em troca, o lobo já não os atacaria ou aos rebanhos deles.
Desta maneira Gubbio ficou livre da ameaça do predador.

Com estas duas histórias percebemos a grandeza de Francisco.Sua sensibilidade era tão intensa que conseguia não só a atenção dos animais como conseguia seu respeito em troca.
Ainda não alcançamos sua pureza de espírito e sua capacidade de conversar com nossos irmãos animais.Mas devemos aprender com ele a amá-los e tratá-los com toda consideração que merecem.
Portanto nada de bater ou maltratar os animais!Aprendamos com Francisco de Assis!!!



Após, rezar ou mesmo cantar a Oração da Paz (mais conhecida como Oração de São Francisco) e a música Doce:
http://www.youtube.com/watch?v=OxkiXiuxT1U
(Oração de São Francisco na voz de Fagner)
http://www.youtube.com/watch?v=32EkJzvfQyQ
(Doce -Irmão Sol irmã Lua)



Atividade:
Fazer bichinhos de cartolina ou e.v.a recortar e pintar ou enfeitar e Francisco de Assis e fazer um cartaz com a oração de São Francisco ou Doce)
Nosso trabalho sendo reconhecido!



O que é?:

Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:

1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.
Recebi o selo da Gianet Rocha do Blog Espírito Azul http://lubeheraborde.blogspot.com.br

2. Você terá que oferecer o prêmio para 15 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação:

Esses são os blogs que escolhi:
http://trocandoideiaspedag.blogspot.com.br/
http://.comofazerorigami.com.br/
http://diariodeclasseeducadores.blogspot.com.br/
http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com.br/
http://criandocriancas.blogspot.com.br/
http://contandoradehistorias.blogspot.com/
http://rosepedersoli.blogspot.com/
http://umolharespiritual.blogspot.com.br
http://espiritismolevadoaserio.blogspot.com/
http://amigosespiritasonline.blogspot.com.br/
http://luzemnos.blogspot.com.br/
http://andancaespirita.com/
http://blogespirita.com/
http://artigosespritas.blogspot.com.br/
http://compreendereevoluir.blogspot.com.br

Não esqueça de avisá-los!!!

O patinho feio

Essa aulinha começamos passando o clássico desenho do patinho feio da Disney.Eu escolhi esse por achar lindo!Mas pode ser apresentado outro ou contado através de fantoches .
O patinho feio é uma ótima estoria para ser trabalhado a auto estima.Mas no nosso caso, trabalhei o respeito as diferenças.

http://www.youtube.com/watch?v=KmNfGi4xzzg

Após o desenho comentamos.
  • Porque os pais do patinho brigavam?
  • Como seus irmãos o trataram?Por quê?
  • Como ele ficou?
  • O que aconteceu depois?
  • Como o trataram os cisnes?Por quê?
  • O que vocês acharam?
  • Isso acontece com algumas pessoas?
Comentar sobre como algumas pessoas são maltratadas pelo fato de serem diferentes.Explicar que isso é discriminação.Não devemos tratar diferente as pessoas pelo fato de ser de lugar diferente, ter tamanhos diferentes, cores diferentes, gostos diferentes.Há espaço para todos nesse mundo.Além disso, as vezes pensamos mal de alguem sem conhecê-las direito e com o tempo percebemos que elas são pessoas bem legais.Assim como aconteceu com o patinho que na verdade era um Cisne.Tão lindo como qualquer ser da natureza!
Então não discriminem nem se sintam discriminados!Lembrem-se que podemos ser diferentes uns dos outros mas temos os mesmos direito de viver e ser feliz como qualquer outro!

No final, fazer um mural cheio de patinhos desenhados por eles - do seu jeito!!!

Chico Xavier


Perguntar ás crianças quem conhece ou já ouviu falar em Chico Xavier?Depois de ouvi-las contar sua história de forma resumida, Mostrando ilustrações.

Francisco Cândido Xavier, mas conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, Minas Gerais em 2 de abril de 1910.
Seus pais eram João Cândido Xavier e Maria João de Deus.Sua mãe desencarnou quando ele ainda tinha 5 anos de idade.
Desde os 4 anos via coisas... Mas achando que era errado rezava muito, conforme lhe ensinaram.
Era um menino muito bom, incapaz de falar palavrões, ou desobedecer.Mas nunca deixou de ver as pessoas que os outros não viam...


Passou a ver e a conversar muito com sua mãezinha.Ela estava sempre ao seu lado, lhe apoiando e orientando.
Começou a trabalhar cedo pois sua famíia era pobre e imensa - tinha oito irmãos!
Também sempre teve saúde frágil: pulmões, depois os olhos.Mas isso não o derrubava...
Aos 17 anos começou a psicografar (explicar as crianças esse tipo de mediunidade, onde o médium "empresta" a mão e o braço para o espírito escrever sua mensagem).Tomou conhecimento do seu mentor e guia espiritual Emmanuel.


A partir de então Chico passou a dedicar sua vida ao espiritismo e aos necessitados.

  • Todas as obras psicografadas por Chico foram revestidas ás Instituições de Caridade.Ele não usufrui nenhum centavo pelas obras pois dizia que só era a caneta, quem escrevia eram os espíritos.

  • Desencarnara em 30 de Junho de 2002.Um tempo antes, Chico, que já sabia que seu desenlace estava próximo dizia que queria ir embora num dia bem alegre.No dia que ele falacera, o Brasil comemorava a Vitória da Copa.

  • Foi Eleito esse ano (2012) o Maior Brasileiro de Todos os Tempos - Concurso feito pela rede de tv SBT, por voto popular.

  • Sua história é tão importante pelos exemplos de seu caráter que virou livro, pelo jornalista Marcelo Souto Maior, e filme produzido por Daniel Filho.




Atividade:
Entregar um desenho de Chico para as crianças pintarem.


     

Allan Kardec - sua história

Lembrar que nossa Casa Chama-se Viva Vida Kardec em homenagem ao próprio Allan Kardec.
Contar resumidamente sua história utilizando figuras, fantoches e ou maquetes.
(Aqui  já foi postado sua biografia:  Allan Kardec .)
No nosso caso, fiz um livreto com a história resumida mostrando as figuras.

O menino Hipollyte

 
Lugar onde Hipollyte estudou dos 12 aos 19 anos


Hipollyte jovem: aos 25 anos


Kardec e esposa (Amélia Gabrielle Boudet)

 
Depois de contada a história explicar ás crianças que a maior lição obtida por Kardec, é a importância de ajudarmos o próximo:Caridade.Com sua caridade Pestalozzi deu exemplos de doar ao próximo não só o básico á sobrevivência, mas também (e mais importante) o conhecimento.
Com o exemplo de Pestalozzi, Allan Kardec ajudou outros estudantes e continuou alimentando sua busca pelo conhecimento.Assim. tornou-se um homem conhecido por seu bom coração, respeitado por todos, dando assim espaço e para o surgimento do Espiritismo.
Essa era a missão de Kardec: vivenciar o amor ao próximo e mostrar que nossa vida é muito mais do que se imaginava.

Atividade:
Escolher uma parte da história de Kardec e ilustrar. No nosso caso, escolhemos desenhar o castelo de Pestalozzi.

As qualidades dos outros


Lembrar as crianças do que foi conversado na aulinha Qualidades Pessoais.
Além de ressaltar nossas qualidades, também é necessário valorizar as qualidades dos outros para incentivar cada vez mais pessoas a fazer o que é certo.

Realizar com as crianças a seguinte dinâmica:

Entregar uma folha de revista para cada criança.
Pedir para que cada uma amasse o máximo que puder.
Depois de todos terminarem,pedir para desamassar e deixar como estava.
Ninguém conseguirá...

Comentar:
Essa folha representa nossas palavras; uma vez ditas não podem ser concertadas.Por isso devemos ter cuidado com as palavras que usamos para falar de alguem, ou com alguem para não machucá-las, pois poderão deixar marcas muito profundas...
Muitas vezes enxergamos muitos defeitos numa pessoa e muitas qualidades em nós mesmos.Até que um dia descobrimos que o amigo tem muitas qualidades e nós muitos defeitos...

Contar a história Amizades de Roque Jacintho (do livro Prece e Amizades):


(Resumidamente, é a estória de dois cãezinhos:Chang, um piquenês de focinho arrebitado que se achava melhor que os outros e Brinquinho, um cãozinho vira-lata que que vivia querendo brincar com seu primo Chang, mas nunca conseguia.Até que um dia Chang aceitou o desafio de uma Raposa mal intencionada e mergulhou no lago próximo.Brinquinho que já tinha notado a presença da Raposa e viu tudo, mergulhou e salvou Chang.Daí em diante tornaram-se amigos e Chang percebeu que a qualidade de seu simples amigo.)

Depois de lida a estória comentar com as crianças:

Como era o cachorrinho Chang?
Como era o Brinquinho?
Por que Chang não queria ser amigo de Brinquinho?
Por que Chang entrou na água sem saber nadar?
Quem ajudou Chang?
Quem teve a melhor atitude?

As crianças devem tirar da estória o verdadeiro valor da amizade, e comparar com a lição que comentávamos.

Atividade:
Ilustrar a estória que foi contada.

Qualidades pessoais

Vocês já repararam que ninguém é perfeito né?Mesmos as pessoas mais legais sempre tem um defeitinho...

E nós?

Fazer a seguinte dinâmica:
Desenhar as duas mãos  num papel.
Escolher uma das mãos para escrever as qualidades e a outra os defeitos.
(Dar um tempo pra fazer).
Comentar essas características  que foram relatadas.

Viram como é difícil encontrar as nossas próprias características?

É mais fácil falar as características dos outros...
Explicar que é importante descobrirmos quais são nossos defeitos e quais as nossas qualidades para podermos desenvolver cada vez mais e corrigir nossos defeitos.

E por falar nas características dos outros, repararam como também é mais fácil falar dos defeitos dos outros do que das qualidades?

Fazer mais uma dinâmica:
Dividir a turma em dois grupos (ex: azul, amarelo).Formar um círculo, intercalando o grupo.
Num papel cada um deve escrever uma qualidade própria e entregar para o colega do lado direito (que será do outro grupo).
Marcar um tempo ( +ou - 10 min.)
Separar os dois grupos.Cada participante deverá fazer mímica para o grupo descobrir  qual é a qualidade do colega (do outro grupo).
Ganha o grupo que acertar mais qualidades.

Além de ressaltar nossas qualidades, também é  necessário valorizar as qualidades dos  outros para incentivar cada vez mais pessoas a melhorarem.

Em seguida cantar a música Cativar:

http://letras.mus.br/grupo-arte-nascente/329795/



Lei de causa e efeito


Distribuir papel com uma atividade (dizer oi, pisar no pé, fazer careta, dar um abraço, dar um sorriso...). O que está escrito no papel deverá ser feito ao colega da direita. Depois cada um coloca o seu nome no verso do papel que recebeu e devolve para caixa.
Dar a cada criança uma bolinha de tênis e pedir que elas joguem contra a parede (devagar). 

Perguntar: 

*o que acontece com a bola?
 * a bola volta? 
* Por quê?
 * Que velocidade ela tem?

Comentar algumas atitudes e suas consequências: 

* comer demais (passar mal, dor de barriga)
 * estudar bastante para prova
 * não tomar banho
 * tomar banho
 * tomar muito sol
 *dormir tarde e acordar cedo
 * jogar vídeo- game demais.

Conclusão: toda atitude tem uma consequência.

Deus é bondoso e justo. Ele governa o universo com base na Lei de Causa e Efeito. Tudo o acontece tem uma causa e uma consequência.
Cada pessoa é responsável por suas atitudes, e colhe as conseqüências do que fizer. E tudo o que fizermos de bom ou ruim volta para nós.
As leis dos seres humanos às vezes não são cumpridas. Mas as leis de Deus sempre são cumpridas. Elas não mudam e são perfeitas.

Ex: roubo. O ladrão pode não ser preso ou condenado, mas ele não foge da justiça Divina. Por isso dizemos que Deus tudo vê. Não é necessária vingança.

As conseqüências dos atos podem ser positivas, se os atos forem positivos. Ou podem ser negativas, se os atos forem negativos. Os atos podem ser desta vida ou de uma vida anterior.
Por isso a dor e o sofrimento não são castigos de Deus, são apenas conseqüências de atos desta vida ou de reencarnação passada.

Contar a história das árvores. Perguntar o que entenderam da história:


As duas árvores

Tinha dois meninos e o primeiro tinha sementes de limão e as plantou, passado o tempo necessário, a árvore
cresceu e quando ele foi colher não gostou do resultado pois a fruta era um limão.....
Um outro menino, plantou sementes de laranja, aconteceu o mesmo que o outro, a árvore cresceu deu doces frutos.

A medida que contar a historia, montar um painel com as ilustrações dos meninos, das árvores, do Sol.
desenho de Patricia Simões


Fazer a relação das sementes com nossas ações, o sol como Deus que nasce e brilha para todos e os frutos 
são o resultado de nossas ações, serão bons ou ruins de acordo com as sementes (ações).


Retornar a atividade inicial - cada criança tira um papel da caixa, lê o nome do colega e o procura. Faz para ele o que havia feito para o outro. Levando as crianças a concluírem que tudo o que fazemos aos outros volta para nós mesmos.

Fonte: www.searadomestre.com.br


Gratidão

Poema da gratidão

Perguntar as crianças:O quê é gratidão?Ouvir suas respostas

Em seguida perguntar:Por que agradecer?

Fazer a seguinte dinâmica com eles:

1º. vendar os olhos das crianças (pode ser no máximo três, podendo trocar de crianças depois).Deixar que elas andem pela sala com auxílio das mãos para identificar os lugares, e deixar que as outras crianças dêem dicas para elas não se machucarem.

Ao tirarem as vendas comentar o que acharam:quais foram as dificuldades, o que sentiram.

2° colocar uma música suave e pedir para elas ouvirem tentando identificar os sons (preferência música com sons da natureza).Depois deixar eles comentarem

Concluir:Viram como é importante os nossos sentidos?Perceberam como foi difícil andar num ambiente sem ver?Como teria sido difícil se não fossem as mãos, para apalpar, e os colegas para nos avisar dos obstáculos...Ouviram que música linda? Como seria se não tivéssemos audição?Só o silêncio...

Mas provavelmente vocês conheçam alguém que não tenha algum desses sentidos mas é feliz(deixar eles comentarem)!Provavelmente tenham outras formas de conseguirem viver bem apesar das limitações.

Por isso devemos ser gratos por tudo que temos na vida!

Então declamar a seguinte poesia ás crianças com auxílio de ilustrações:


Poema da Gratidão

Senhor Jesus, muito obrigada!
Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigada, pela beleza da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas Tuas dádivas mil!


Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos...
Olhos que vêm o céu, que vêm a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa Natureza!
E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além da morte,
Voltarão a ver com alegria incontida...




Muito obrigada pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigada, Senhor, porque posso escutar
O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigada pelos ouvidos que registram:
A sinfonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida...
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do mundo inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro...
E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar...
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.



Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina...
E pela voz que fala de amor,
Obrigada, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome sequer podem pronunciar!...
Os que vivem atormentados na afasia
E não podem cantar nem à noite, nem ao dia...
Eu suplico por eles
Sabendo que mais tarde,
No Teu Reino, voltarão a falar.


Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas da ação, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Pelas mãos que elaboram as leis
E pelas que as feridas cicatrizam
Retificando as carnes partidas,
A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
Os que padecem...
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
...E pelos pés que me levam a marchar,
Erecto, firme a caminhar,
Pés da renúncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por crimes praticados noutra encarnação,
Eu rogo por eles e posso afirmar
Que no Teu Reino, após a lida
Desta dolorosa vida,
Poderão bailar
E em transportes sublimes com os seus braços também afagar.
Sei que lá tudo é possível
Quando Tu queres ofertar,
Mesmo o que na Terra parece incrível!


Obrigada, Senhor, pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão de glória
Ou pequeno quartinho,
O palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e
Pelo lar que é meu...
Mas, se eu sequer
Nem um lar tiver
Ou teto amigo para me abrigar
Nem outra coisa para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estradas e as estrelas do céu,
Como sendo o leito de repouso e o suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu...
Sem um alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda:
Obrigada, Senhor, porque te amo e sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigada, porque creio em Ti.
...E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigada, Senhor!


Autor:
Divaldo Pereira Franco ( médium )
Amélia Rodrigues ( espírito )

 

Depois do poema distribuir um lanche á eles exercendo a gratidão: a medida que entregar o lanche agradecer á Deus pela instituição onde tivemos a chance de nos encontrar ensinando e aprendendo juntos, agradecer pelas crianças que acordam cedo enfrentando o frio e o sono e nos dá o prazer de suas companhia e a oportunidade de reviver a alegria da infância!!!

Encerrar a aulinha com um desenho livre onde cada um agradecerá a Deus pelo que quiser.Quem preferir poderá escrever.

Pai Nosso

Perguntar ás crianças:

Todos vocês conhecem o Pai Nosso não é?Desde os pequeninos aos maiores, quando peço uma prece sempre lembram da prece que Jesus nos ensinou.Mas será que todos sabem o quê cada frase significa?

Vamos pensar?

Pai nosso que estás no céu

 

O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso

Pai.

Criador dos homens, das estrelas e das flores.

Senhor dos céus e da Terra.

Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa,

Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só

família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.

Santificado seja Vosso nome


A própria vida de Jesus pregando o evangelho foi uma forma de santificar o nome de Deus.Ele quis dizer que tudo o que ele fez ao próximo foi com a autorização e o poder de Deus.Deus lhe enviou para mostrar ao povo que todos somos irmãos e que Ele quer que conquistemos nossa evolução.

 

Venha a nós o Teu Reino

 

“Venha a nós o teu reino...” – assim rogou Jesus ao Pai Celestial,

sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira

felicidade. Mas, o Mestre não se limitou a pedir; ele trabalhou

e se esforçou para que o Reino do Céu encontrasse as bases

necessárias na Terra.

Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria,

a fim de que os homens se fizessem melhores.

O Reino de Deus não é um lugar.É um estado.O Amor Sublime.

 

Seja feita a Tua vontade assim na Terra como no Céu 



Para se construir uma casa, precisa-se de um plano de um arquiteto e os operários devem seguir as corretamente a planta para que não aja erros.Os pintores, carpinteiros, todos deverão cada um seguir sua função e não interferir no serviço do outro para não atrapalhar.Assim também devemos agir na vida, cada um fazendo sua parte para conseguirmos realizar os Planos  de Deus: O Bem para todos.

 

O Pão nosso de cada dia dai-nos hoje

 

O Pão não é só o alimento material, mas principalmente o alimento espiritual:Paz, esperança, fé, valores morais.Tudo que falamos, o que pensamos, também alimentam as mentes de outras pessoas.

Procuremos, desse modo, o pão espiritual que nos garanta a

harmonia interior, que conserve o nosso caráter firme sobre os

alicerces do bem, que nos guarde contra a maldade e que nos

ajude a ser exemplos de compreensão e fraternidade.

 

Perdoai as nossas Dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores

Quando Jesus disse isso, ele quis que não só pedíssemos perdão ás nossas ofensas, mas que assumamos o compromisso de perdoar os nossos ofensores, pois os nossos defeitos aos nossos olhos ficam minúsculos, mas temos tendencia a vermos os defeitos dos outros com tamanhos bem maiores.

 

Não nos deixei cairmos em tentação



A Bondade Infinita de Deus não permitirá que venhamos a

cair sob as tentações, mas, para isso, é necessário que nos esforcemos,

colaborando, de algum modo, com o auxilio incessante de

Nosso Pai.

 

Livrai nos do Mal Amém.



Só conseguiremos realizar os planos de Deus, se estivermos livres do Mal, pois só o Bem nos levará até Ele.

(Adaptação e trechos do livro:Pai Nosso pelo Espírito de Meimei, psicografia de Chico Xavier) 

Explicar cada trecho com o auxílio de ilustrações.









o pato e a coruja

Um assunto sempre importante para ser tratado com as crianças em qualquer momento da vida, é o respeito ás diferenças.Sempre esbarramos em ocasiões cujas crianças se estranham pelas suas características pessoais diferentes.Devemos esclarecer desde cedo, que são apenas diferenças e que ao invés de criticar ou julgar, poderemos até aprender .

Contar a seguinte história

O pato e a coruja


Era uma vez uma bétula que se erguia no meio de um prado.

Mesmo à beirinha do prado cintilava um charco onde um pato nadava em círculo, mergulhando o bico de vez em quando.

O pato subiu para terra, sacudiu-se e olhou para o cimo da árvore.

Após ter olhado algum tempo, gritou:

— Eh, tu, aí em cima!

— Uh — resmungou uma voz lá em cima, na bétula.

— És uma coruja a sério? — pergunta o pato.

— Uh.

— Ora chega cá abaixo — gritou o pato.

— Uh — resmungou a coruja a bocejar. E esvoaçou para o chão.

— Oh! — disse o pato. — Nunca pensei que uma coruja tivesse asas tão bonitas.

— Uh — tornou a coruja, contente por o pato achar bonitas as suas asas.

— Porque é que estás sempre a dizer Uh? Não sabes dizer mais nada?

— Claro que sei — disse a coruja — mas não me apetece. Estava a dormir.

— Oh, meu Deus! — exclamou o pato. — Como é que tu consegues dormir em pleno dia? Ninguém consegue!

— Não percebo o que queres dizer — respondeu a coruja. — Durmo sempre de dia.

— Isso é esquisito — disse o pato. — De noite é que se dorme.

— Dormir de noite, dizes tu? De forma alguma! A noite é demasiado excitante para ser gasta a dormir. É quando está escuro, é quando se arregalam bem os olhos, e se espera que passe alguma coisa que se possa comer.

— Não estás boa da cabeça! — disse o pato. — A comida não passa. Tem de se nadar, mergulhar e procurar até encontrar.

— Que forma mais disparatada de comer! — murmurou a coruja.

O pato zangou-se.

— Não é nada disparatada, é o normal! — disse, furioso.

— Não estás bom da cabeça! — respondeu a coruja. — Normal é pairar às escuras no bosque sem fazer barulho. E, então, quando algum animalzinho se mexer nas folhas secas, caímos-lhe em cima rapidamente e comemo-lo.

— Que horror! — gritou o pato. — Só de pensar nisso fico logo enjoado.

— E tu, o que é que comes? — berrou a coruja, que também estava zangada. — Comes alpista para patos. Que nojo! Até fico enjoada! E como é que se consegue comer durante o dia!

O pato até assobiou de raiva.

— Fica a saber que é de dia que se come! Todos fazem isso!

— Ora, ninguém faz isso! — gritou a coruja. — Quando fica escuro é que se tem fome a sério.

— Isso é uma estupidez! — grasnou o pato — Estupidez, estupidez, estupidez!!

E ali estavam os dois no meio do prado a discutir.

A coruja abriu e fechou o bico um par de vezes como se estivesse a pensar, e depois sacudiu-se.

— Ó pato — perguntou a coruja — afinal porque é estamos a discutir? Ainda te lembras porque é que começamos?

— Claro — responde o pato. — Porque tu fazes tudo mal. É por isso…

— Não é verdade — disse a coruja. — Eu não faço nada errado. Faço é de maneira diferente, e, assim, também dá. Faço como fazem todas as corujas.

— E eu faço como fazem todos os patos. Tens razão. Não é preciso discutir por causa disso.

"Ah", pensava a coruja para si, "por sinal, até gosto do pato. Tem uma maneira esquisita de ver as coisas, mas será que, apesar disso, não podemos ser amigos?…"

— Mas que pés esquisitos tu tens! — observou a coruja.

— Não são esquisitos — responde o pato — são práticos. São para nadar.

— Para nadar, talvez sejam bons — opinou a coruja. — Quando se gosta de nadar. E, vendo melhor, até os acho bonitos.

— A sério? — sussurrou o pato.

— Anda comigo — disse a coruja de seguida— já me doem as pernas de estar aqui em baixo. Vamos pôr-nos confortáveis, em cima da bétula.

— O quê? — perguntou o pato.

— Vamos voar lá para cima — responde a coruja. — Em cima das árvores está-se melhor.

O pato nunca na vida tinha pousado numa árvore, mas se isso dava alegria à coruja, quis experimentar.

— Como queiras — respondeu.

E voaram os dois lá para cima; instalaram-se num ramo de onde podiam ver tudo em redor.

— Aqui tem-se melhores vistas — disse a coruja satisfeita.

— Bem… — murmurou o pato.

Olhava para o prado e para o charco onde o sol reluzia. Não gostou mesmo nada de pousar tão alto em cima de uma árvore. Esteve o tempo todo com medo de cair.

— Isto aqui não é bom — disse ele para a coruja. — Vamos antes nadar para o lago.

— Deves ter ficado maluco, de certeza! — gritou a coruja. — Para a água? Mas tu queres matar-me?

— Não te exaltes! — disse o pato. — Se queres, sentamo-nos então outra vez na erva. Vocês, corujas, são demasiado estúpidas para nadarem.

— E vocês, patos, são tão estúpidos que nem sabem pousar numa árvore!

— Oh, meu Deus — disse o pato. — Lá estamos nós a discutir outra vez.

— É porque tu começas sempre — retorquiu a coruja.

— Isso não é verdade — berrou o pato, furioso. — Não fui eu, tu é que começaste!

— Não, foste tu! — gritou a coruja.

— Ei, porque é que estás a gritar assim? — disse o pato.

— Eu não estou a gritar, tu é que estás! — disse a coruja.

— Não, tu é que estás!

— Oh, meu Deus! — disse a coruja. — Basta! Porque é que só sabemos discutir um com o outro?

— Porque tu fazes tudo errado.

— Eu não! — disse a coruja. — Tu é que fazes!

— Não, tu é que fazes! — disse o pato.

— Mas isso não tem importância. — disse a coruja. — Não é preciso discutir por uma coisa dessas.

O pato pensou melhor e disse:

— Também acho, não é preciso discutir por isso. Mas, olha, quem é que começa sempre?

— Eu acho que és tu.

— Não deves estar boa da cabeça — disse o pato. — Tu é que começas sempre!

— Uh — disse a coruja — às vezes começo eu e tu imitas-me em seguida.

— Eu? — gritou o pato e bateu as asas com força.

— Não faças tanto vento — disse a coruja. — Queres que eu caia daqui a baixo?

— Pronto, está bem — diz o pato. — Mas se queres que sejamos

amigos, tens de acabar com a discussão.

— Pára tu! — disse a coruja.

Então o pato começou a rir e disse:

— Basta! Além disso, estou a ficar com fome. E a fome deixa-me impaciente. Vou mas é procurar alguma coisa para comer.

— E eu estou cansada. E sempre que fico cansada, fico zangada. Agora vou mas é dormir.

O pato voou para baixo. Aterrou no lago, voltou-se, olhou para cima e gritou:

— Então adeus, coruja. Dorme bem.

— Uh — respondeu a coruja, sonolenta. — Dorme tu também, pato.

Já tinha os olhos quase a fecharem-se.

— Ah, é verdade — disse de seguida — tu não dormes. Só dormes quando fizer escuro. Bom dia para ti, pato. E até à próxima!

Hanna Johansen


Die Ente und die Eule

Zürich, Nagel & Kimche, 1988

Adaptado

*Adaptado para o português de Portugal.Para contar ás crianças, principalmente ás menores, pode-se readaptar mas para o português brasileiro.Faz-se necessário também explicar alguns conceitos como:Bromélia, prado, charco.

Contar a história utilizando fantoches.

Após a história perguntar o que entenderam.Verificar se compreenderam a lição que a história quis passar.

Atividade:

Fazer com eles fantoches para pintarem e brincar em casa.