Educar é saber amar

Feliz Ano Novo!

Mais uma semana sem evangelização, porém abro um espaço para reflexão. Segue um texto para contribuir com esse momento:



Vem aí um ANO NOVO.
Então, respire fundo...
Receba as novas energias...
E esteja pronto para novos pensamentos...

Afinal, este será o melhor ANO de sua VIDA.
Então deixe que o seu coração se encha de paz..
E que o amor invada sua alma...


Não espere apenas um BOM ANO. 
Abrace o Grande ANO.
Reflita sobre tudo o que passou.
Aprenda com o que viveu.
"Re-signifique"...
E revigore suas expectativas.


Afinal, vem aí Um NOVO ANO cheio de oportunidades.
Que ele seja afortunado... 
Que prevaleça o perdão ...
Que você sorria 365 dias, sem perder o fôlego 
E que a cooperação seja tão comum quando dormir e acordar.


E que a cada amanhecer você seja grato por estar vivo, 
E por poder recomeçar...
E assim, sinta a felicidade irradiar a sua vida...
E tenha a certeza de que neste NOVO ANO, tudo de bom, será ainda melhor!



autor: Deivison Pedroza

E se você ainda não fez suas metas, objetivos, planos, ainda dá tempo! Pois agora é hora de olhar pro presente e seguir em frente!

Vamos cantar?



O nascimento de Jesus


Autor: Euriano Sales

O nascimento de Jesus

Dos doze meses do ano

O de dezembro é o mais bonito
Todo mundo prega a paz
Confraternizam em nome de Cristo
Mas ai daquele que não der um presente
Pode gerar até um conflito

É verdade, é assim que acontece
E por favor não me interprete mal
Pois esse mês tão lindo que eu disse
Também é o mês mais comercial
Nascimento de quem? Jesus?
Eu quero é meu presente de natal

Ninguém lembra do começo de tudo
Mas pode deixar, vou refrescar sua memória
Há muito tempo, lá em Belém
Deu início a essa bela história
Do verdadeiro dono da festa
Digno de toda honra e glória

Houve um período na história
Que Deus se calou pro seu povo
Foram cerca de 400 anos
Até surgir um profeta novo
O nome dele seria João
Responsável por esse renovo

Zacarias era um homem bem velho
E Isabel também bem veinha
Ter um minino nessa altura do campeonato
Só podia ser piada de vizinha
Mas como Deus não é homi de piada
Fez nascer justo de onde não vinha

Gabriel, o arcanjo do Senhor
Disse a Zacarias que ele ia se papai
O homi se espantou com aquilo
E achou que não, jamais
Gabriel olhou e disse pra ele:
Tu pensa que eu sou anjo paraguai?

Eu sou é servo de Deus
Que mandou esse recado trazer
Mas como você tá duvidando
Se prepare pro que eu vou fazer
Vai ficar sem falar uma ruma de dia
Até o minino nascer

E assim foi o acontecido
Isabel, bem veinha, embuchou
Zacarias continuava mudo
Mesmo assim a Deus adorou
A mulher já tava com seis meses
Quando o anjo do céu retornou

Mas dessa vez bateu noutra porta
Na de Maria, prima de Isabel
Ela era uma moça bem jovem
Abençoada por Deus, mulher fiel
Ele disse que ela ia ter um minino
Jesus, o nazareno, o Emanuel

Por ser virgem ela achou impossível
Mas não quis do senhor duvidar
Já José, seu noivo na época
O casamento ele quis cancelar
Mas o anjo explicou tudinho
E o homi se apressou pra casar

Deus quando fala, fala é direito
E toda promessa Dele é confirmada
Esse negócio que o Senhor mandou dizer
Sem confirmação é tudo furada
Tu acredita que Deus confirmou ainda mais
A promessa que já foi aprovada?

Maria foi visitar Isabel
E na chegada a cumprimentou
Isabel quando viu Maria
O minino no bucho balançou
Sabia nem que a outra tava gravida e disse:
Acredite Maria, no que anjo Falou.

Isabel teve o minino
E o povo doido pra saber o nome
Disseram pra por Zacarias Filho
Ela disse que era João e batista o sobrenome
Eles insistiram em chamar Zacarias
E o pai sem falar, escreveu sem cognome

Cognome é mesmo que apelido
Ele escreveu bem direitin o nome de João
Poderia ter escrito Joazin
Mas o anjo não tava de brincadeira não
Zacarias voltou a falar
E essa história correu a região

Naquela época também tinha IBGE
Que contava o tamanho da população
Mas se eu sou do ceará e morava em alagoas
A contagem não valia não
Tinha que voltar pra minha terrinha
E se apresentar ao escrivão

Foi numa dessa que nasceu Jesus.
José e Maria moravam em Nazaré
Foram a Belém pra tal contagem
150 kilômetros de viajem a pé
O jumentinho era só pra Maria
Coitado dos pés de José

A cidade tava lotada
Não tinha vaga em nenhum pensão
O minino se aprontou pra nascer
Maria já tava com um barrigão
Correram pra uma estrebaria
E cadê ter médico de plantão?

Jesus nasceu ali mesmo
Simples como devemos ser
Não teve médico, nem enfermeira
Mas Deus assim quis fazer
Pra servir de lição pra muitos
Que querem tanto aparecer

Deus se encarregou da Festa
Teve até chá de bebê
Fez nascer no céu uma estrela
Para que todos pudessem ver
Que ali nasceu o minino
Que por nós irá vencer

Três pastores ao ver a estrela
Se perguntavam o que era aquilo
O Anjo de Deus foi até eles
E disse: Rapaz, fique tranquilo
Nasceu o Rei de vocês
Vão lá visitar o pupilo

Os homens pensaram em palácio
E foram até o Rei Herodes
O perguntaram pelo rei que nasceu
- Que rei? Se eu sou o lorde?
O cabra ficou injuriado
E Chamou o sacerdote

Me diga onde vai nascer o Messias
Fale logo que eu tô aperreado
Responderam que era em Belém
O cabra ficou agoniado
Chamou os pastores pra conversa
E mentiu bem descarado

Vão até lá e achem o minino
Depois voltem pra cá
Quero que me digam direitinho
Onde o Rei pode estar
Pois também quero ir
Me prostar e adorar

O pastores saíram dali
Acreditando que era verdade
O anjo de Deus os guiou
Há uma certa maternidade
Onde nasciam cavalos e bois
Dos homens daquela cidade

Belchior, Gaspar e Baltazar
Eram os nomes daqueles senhores
Quando viram o minino ali
Sem luxo, riqueza e valores
Sentiram a presença de Deus
E choraram aqueles pastores

O chá de bebê de Jesus
Aconteceu naquele momento
Ao invés de fralda tinha ouro
De chupeta tinha incenso
Foi dado até um pote de mirra
Como forma de agradecimento

Deus disse pra eles em sonho
Pra mudarem o caminho da volta
Pois Herodes estavam esperando
Armado com sua escolta
A fim de pegar o minino
E fazer uma reviravolta

Deus disse também a José
pro Egito ele fugir
Pois o rei ia matar
O bebê nascido ali
Jesus o nazareno
Descendente de Davi

Do Egito eles foram
Conforme disse a profecia
Para a terra de Nazaré
Onde ele cresceria
Foi batizado por João
O filho de Zacarias.

Essa sim é a história
Que todos devemos lembrar
Que eu saiba Jesus não era gordo

E de trenó não costuma andar
E foi dele o maior presente
A salvação que vamos herdar.

Então é Natal!

Faltando uma semana para o Natal, hoje o dia na evangelização foi diferente.

 Aproveitamos para agradecer a Deus todas as coisas boas que vivemos, que tivemos e que aprendemos.

 Agradecer a saúde e a família.
Também agradecemos as coisas difíceis que enfrentamos nesse ano, pois depois de conseguirmos passar por eles nos tornamos fortes.

 E pedimos a Deus que continuemos no ano que vem aprendendo e nos tornando cada vez mais felizes.

Como atividades as crianças pintaram ilustrações sobre o Natal de Jesus:

Sugestões:




Encerramos a 1ª temporada da Mala de Leitura, premiando a todos que entraram nessa viagem em rumo ao mundo da leitura.

 Sorteamos joguinhos doados á instituição durante o ano e o tão desejado ursão!

Foto by Rayane Lopes

As crianças amaram!
Encerramos o dia assim: com muita alegria em nossos corações e desejos de um ano novo cheio de amor e paz para todos nós!!!


Feliz Natal!!!

O quarto Rei Mago

O Quarto Rei Mago


         Vocês sabem a história dos três Reis Magos que viajaram do Oriente para Belém para adorar a Jesus e lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra?


         Vou-lhes contar a história do quarto Rei Mago que também viu a estrela e resolveu segui-la e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e Lhe oferecer as suas prendas. 

Ele morava nas montanhas da Pérsia e o seu nome era Artaban. Era alto, moreno, de olhos bem escuros: a fisionomia de um sonhador, a mente de um sábio. Um homem de coração manso e espírito indominável.

Era um homem de posses. A sua moradia era rodeada de jardins bem tratados com árvores de frutas e flores exóticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu manto da mais pura lã. Era seguidor de Zoroastro e numa noite se reuniu em conselho com nove membros da mesma seita. Eram todos sábios!

Artaban lhes falou sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la. Disse-lhes: "- Como seguidores de Zoroastro aprendemos que os homens vão ver nos céus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel."

 E continuou:
 "- Os meus três amigos Gaspar, Melchior, Baltazar e eu, vimos a grande luz brilhante de uma nova estrela há vários dias e vamos sair juntos para Jerusalém para ver e adorar o Prometido, o Rei de Israel. Vendi a minha casa e tudo o que possuo e comprei estas jóias: uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como tributo ao Rei. Convido-os para virem comigo nesta peregrinação para juntos adorarmos o Rei!"

Mas um véu de dúvida cobriu as faces de seus amigos: "- Artaban! Isso é um sonho em vão. Nenhum rei vai nascer de Israel! Quem acredita nisso é um sonhador!" E um a um, todos o deixaram. "- Adeus amigo!"

 Artaban pesquisando os céus viu de novo a estrela. "- É o sinal!" Disse ele. "- O Rei vai chegar e eu vou encontrá-Lo."

Artaban preparou o seu melhor cavalo, chamado Vasda, e de madrugada saiu ás pressas, pois, para encontrar no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar, que já estavam a caminho, ele precisava cavalgar noite e dia. Já estava escurecendo e ainda faltavam mais ou menos três horas de viagem para chegar ao sítio de encontro e ele precisava estar lá antes de meia noite ou os três Magos não poderiam demorar mais à sua espera!


"- Mas, o que é isto?" Na estrada, perto de umas palmeiras, o seu cavalo Vasda, pressentindo alguma coisa desconhecida, parou resfolegando, junto a um objeto escuro perto da última palmeira.

Artaban desmontou. A luz das estrelas revelou a forma de um homem caído na estrada. Um pobre hebreu entre os muitos que moravam por perto. A sua pele estava seca e amarela e o frio da morte já o envolvia. Artaban depois de examiná-lo deu-o por morto e voltou-se com um coração triste pois nada podia fazer pelo pobre homem.

"- Mas o que foi isto?" Um suspiro fraco, e a mão óssea do hebreu fechou-se consultivamente no manto do sábio! Artaban, surpreso, sentiu-se frustrado! "- Que devo fazer? Se me demorar, os meus amigos procederão sem mim. Preciso seguir a estrela! Não posso perder a oportunidade de ver o Príncipe da Paz só para parar e dar um pouco de água a um pobre hebreu nas garras da morte!"

        
 "- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho da sabedoria que só Tu conheces!" E Artaban carregou o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratou-o por muitos dias até que ele se recuperou.

"- Quem és tu?" perguntou ele ao Mago. "- Sou Artaban e vou a Jerusalém à procura Daquele que vai nascer: O Príncipe da Paz e Salvador de todos os homens. Não posso me demorar mais, mas aqui está o restante do que tenho: pão, vinho, e ervas curativas." O hebreu erguendo as mãos aos céus lhe disse: "- Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó o abençoe; nada tenho para lhe pagar, mas ouça-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá."

Assim, já era muito mais de meia-noite e vários dias mais tarde quando Artaban montou de novo o seu cavalo Vasda e num galope rápido prosseguiu ao encontro de seus amigos.

Aos primeiros raios do sol, checou ao lugar do encontro. Mas... onde estavam os três Magos? Artaban desmontou e ansioso, estudou todo o horizonte. Nem sinal da caravana de camelos dos seus amigos! Então entre uma pilha de pedras achou um pergaminho e a mensagem: "- Não pudemos esperar mais, vamos ao encontro do Rei de Israel. Siga-nos através do deserto."

Artaban sentou-se e cobriu a cabeça em desespero! "- Como posso atravessar o deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Tenho mesmo que regressar à Babilônia, vender a minha safira e comprar camelos e provisões para a viagem. Só Deus, o misericordioso, sabe se vou encontrar o Rei de Israel ou não, porque me demorei tanto ao mostrar caridade."


 Artaban continuou a via pelo deserto e finalmente chegou em Belém, levando o seu rubi e a sua pérola para oferecer ao Rei. Mas as ruas da pequena vila, pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu bebê.

Três dias passados ela lhe falou sobre os três Magos que estiveram na vila a que disseram terem sido guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua esposa Maria, e o seu bebê Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram tão rapidamente quanto apareceram. E a família de Nazaré também saiu à noite, em segredo, talvez para o Egito.

O bebê nos seus braços olhou para o rosto de Artaban e sorriu estendendo os braçinhos para ele. "Não poderia essa criança, ser o Príncipe Prometido? Mas não! Aquele que procuro já não está aqui e eu preciso encontrá-lo no Egito!"

 A Jovem mãe colocou o bebê no berço e preparou um almoço para o estranho hóspede que veio à sua casa. Subitamente, ouviu-se uma grande comoção nas ruas: gritos de dor, o chorar de mulheres, tocar de trombetas e o clamor: "- Soldados! os soldados de Herodes estão matando as nossas crianças!"

 A jovem mãe, branca de terror escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não acordasse e chorasse.

Mas Artaban colocou-se em frente à porta da casa impedindo a entrada dos soldados. Um capitão aproximou-se para afastá-lo. A face de Artaban estava calma como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse: "- Estou sozinho aqui, esperando para dar esta joia ao prudente capitão que vai me deixar em paz." E mostrou o rubi brilhando na palma da sua mão como uma grande gota de sangue.

Os olhos do capitão brilharam com o desejo de possuir tal joia! "- Marchem, Avante!" Gritou aos seus soldados. "- Não há criança aqui!" E Artaban olhando os céus orou: "- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que não era, para salvar uma criança. E duas das minhas dádivas já se foram. Dei aos homens o que havia reservado para Deus. Poderei ainda ser digno de ver a face do Rei?"

E Artaban prosseguiu na sua procura entre as pirâmides do Egito, em Heliopólis, na nova Babilônia às margens do Nilo...

Numa humilde casa em Alexandria, Artaban procurou o conselho de um velho rabi que lhe falou das profecias e do sofrimento do Messias prometido e receitado pelos homens. "- E lembre-se, meu filho: o Rei que procuras não o vais encontrar num palácio ou entre os ricos e poderosos. Isto eu sei: os que o procuram devem fazê-lo entre os pobres e os humildes, os que sofrem e são oprimidos."


E Artaban passou por lugares onde a fome era grande. Fez a sua morada em cidades onde os doentes morriam na miséria.

Visitou os oprimidos nas prisões subterrâneas, os escravos nos mercados de escravos... Em toda a população de um mundo cheio de angústia ele não achou ninguém para adorar, mas muitos para ajudar! Ele alimentou os que tinham fome, cuidou dos doentes, e confortou os prisioneiros...

 E os anos passaram... 33 anos. E os cabelos de Artaban já não eram pretos, eram brancos como a neve nas montanhas. Velho, cansado e pronto para morrer, era ainda um peregrino à procura do Rei de Israel e agora em Jerusalém onde havia estado muitas vezes na esperança de achar a família de Belém.

Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Páscoa do Senhor e havia uma agitação e excitamento singular. Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se dirigia.

"- Para o Gólgota!" lhe responderam, "- ...pois não ouviste? Dois ladrões vão ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem, fez coisas maravilhosas entre o povo. Mas os sacerdotes exigiram a sua morte, porque disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou a ser crucificado porque disseram ser Ele o Rei dos Judeus."

"Os caminhos de Deus são mais estranhos do que o pensamento dos homens," pensou Artaban. "Agora é o tempo de oferecer a minha pérola para livrar da morte o meu Rei!" Ao seguir a multidão em direção ao portal de Damasco, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem moça com vestes rasgadas e o rosto cheio de terror.

Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra e libertando se dos guardas atirou-se aos pés de Artaban: "- Tenha piedade!...", ela implorou... e pelo Deus da pureza, salva-me! Meu pai era mercador na Pérsia, mas faleceu e agora vão me vender como escrava para pagar seus débitos! Salva-me!"

Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Duas vezes as dádivas consagradas foram dadas para a humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia: "- Salvar essa jovem indefesa era um gesto de amor. E não é o amor a luz da alma?"

Ele tirou a pérola de junto ao seu coração. Nunca ela pareceu tão luminosa! Colocou-a na mão da jovem mulher: "- Este é o teu pagamento, o último dos tesouros que guardei para o Rei!"

Enquanto ele falava uma escuridão profunda envolveu a terra que tremeu consultivamente! Casas caíram, os soldados fugiram, mas Artaban e a moça protegeram-se de baixo do telhado sobre as muralhas do Pretório.

 "- O que tenho a temer," pensou ele, ...e para quê viver? Não há mais esperança de encontrar o Rei, a procura terminou, eu falhei." Mas mesmo esse pensamento lhe trouxe paz pois sabia que viveu dia a dia da melhor maneira que soube. Se tivesse que viver de novo a sua vida não poderia ser de outra maneira.

Mais um tremor de terra e uma telha desprendeu-se do telhado e feriu o velho Mago na cabeça. Repousou no chão e deitou a cabeça nos ombros da jovem com o sangue a escorrer do ferimento.

Ao debruçar-se sobre ele, ela ouviu uma voz suave, como música vindo à distância. Os lábios de Artaban moveram-se como em resposta e ela escutou o que o velho Mago disse na sua própria língua: "- Não meu Senhor! Quando Te vi com fome e te dei de comer? Ou com sede e Te dei de beber? Ou quando Te vi enfermo ou na prisão e fui te ver? Por 33 anos eu Te procurei, mas nunca vi a Tua face, nem Te servi meu Rei!"

E uma voz suave veio, mas desta vez dos céus. A jovem também compreendeu as palavras.

"- Em verdade, em verdade vos digo que quando fizeste a um destes meus irmãos a mim o fizeste!"

Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban.

Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lábios.

A viagem para ele havia terminado.

O quarto Mago, Artaban, compreendeu que havia encontrado o seu Rei durante toda a sua vida!

Uma história de Henry Van Dyke (adaptada)

Nascimento de Jesus

Maria e José eram os pais de Jesus.

Jesus não havia nascido ainda, quando Maria e José tiveram que ir a um lugar muito distante de onde moravam. O governo queria saber quantas pessoas havia em seu país. E para fazer a contagem mandou que todos se apresentassem aos contadores. Por isso, Maria e José viajaram para Belém da Judeia, quando Jesus estava para nascer.
Maria ia sentada em um burrinho.


Andaram, andaram, ... Até que chegaram à Belém da Judeia.

A viagem foi difícil e longa. Muito cansados, começaram a procurar um lugar pra ficar.
Jesus não demoraria a nascer.

Maria e José, pai de Jesus, ficaram muito preocupados.
Mas continuaram procurando. Encontraram uma estrebaria lugar onde se recolhem os animais durante a noite.

Maria e José entraram na estrebaria e ali esperaram a chegada de Jesus.
A noite estava linda! As estrelinhas brilhavam no céu. Os animais estavam quietinhos, quietinhos...
De repente, Jesus nasceu. Era um menininho lindo, lindo!


Maria e José ficaram muito felizes.
Os animais também ficaram felizes.
- Mu...mu...fazia a vaquinha
-Mé... Mé... Faziam as ovelhinhas.
-Hirroh...hirroh... Fazia o burrinho.


Jesus recebeu várias visitas. Os pastores, homens que cuidavam das ovelhas no campo, foram vê-lo. Os magos, que eram homens ricos, também foram ver Jesus e levaram presentes.
E todos - Maria e José, os pastores, os magos, os animaizinhos- estavam muito felizes com o nascimento de Jesus.



O menino do Rio Doce

Devido aos acontecimentos que ocorreram no Brasil, Ziraldo autor do livro O menino do Rio Doce, disponibilizou o livro na internet para que os professores trabalhassem com seus alunos os acontecimentos.

Então eu contei a história adaptada para as crianças da evangelização, utilizando cenário de cartolina, as personagens e objetos que se encontram na história, feitos também de cartolina. 

 Quem puder ter o livro, ou mesmo imprimir as figuras vale a pena pois as ilustrações de bordados são lindas feitas por uma família de Pirapora, a família Dumont.

Ziraldo

 Menino do Rio Doce (link do livro completo)







 (...)



Infelizmente esse mesmo rio está doente. Devido a uma tragédia acontecida na barragem de dejetos de uma mineradora em Mariana M.G. Muitas casas foram destruídas, animais e pessoas morreram, muitas pessoas ainda estão desaparecidas...


No rio, milhares de peixes morreram, alguns talvez já estejam extintos...

Esses acontecimentos tristes para serem resolvidos demandarão de muito tempo, muito esforço de todos, boa vontade e solidariedade.

Muitas pessoas se empenharam para ajudar as famílias que ficaram desabrigadas, doentes e até sem água. Por todo o país tiveram campanhas para ajudar.

Sebastião Salgado- revitalização do Rio Doce



Quem não pôde ajudar materialmente, se uniu a outras pessoas em correntes de oração, pedindo a Deus e aos bons espíritos ajuda para essas pessoas, por nosso país, pela recuperação do Rio Doce.


Atividade:
Cada criança deverá fazer um desenho do Rio Doce, saudável, sem sujeiras, recuperado!


A florzinha amorosa

Contar  a seguinte história:

Florzinha Amorosa

(Se possível ao som dessa música)

Três borboletas voavam alegres de flor em flor num jardim. De repente, caiu uma chuva forte. 

As borboletas corriam para todos os lados a procura de um abrigo quando viram uma linda orquídea amarela onde poderiam pousar. 
A borboleta amarela aproximou-se e falou:

BORBOLETA AMARELA: Amiga orquídea podemos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
ORQUIDEA: Nada disso! Não sou guarda-chuva! Não vê que sou uma flor rara? Procurem outro lugar. O problema é de vocês.

 As borboletas levaram um susto com a agressividade da orquídea. Voaram para longe até que viram um lírio muito branco


BORBOLETA BRANCA: Sr. Lírio Branco poderíamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
LIRIO: - Você pode porque é da minha cor. As outras borboletas não! Não me misturo!
Borboleta branca: - Então nada feito! Só ficaremos juntas.
Ao lado do lírio havia linda Petúnia e as borboletas aproveitaram para perguntar:



Amiga Petunia, poderíamos nos abrigar na sua corola ate passar a chuva?
PETÚNIA: - Claro que sim. Vou procurar abrir um pouco mais a minha flor para abrigar vocês três. Que alegria ser útil!

BORBOLETAS:- Obrigada, obrigada...
Quando as borboletas iam voar para a Petúnia, a chuva passou e o Sol bem forte apareceu, secando as asas das borboletas enquanto voavam. 

Elas não precisaram mais abrigar-se na Petúnia,mas uma grande amizade surgiu a partir daquele momento. E as borboletas pousaram ao lado da petúnia...

Sejamos assim, como a petúnia. Oferecendo suas pétalas e recebendo em troca amizade sincera!

Atividade:
Vamos colorir as borboletas!!!