Educar é saber amar

Madre Teresa de Calcutá


Madre Teresa de Calcutá: a mãe dos pobres!


Agnes Gontxha Bohaxhiu era o verdadeiro nome de Madre Teresa de Calcutá. Nasceu em 26 de agosto de 1910 na Albânia. Filha de um próspero comerciante, mãe e dois irmãos de família muito religiosa.

Desde moça ingressou na vida religiosa (Congregação Mariana). Através de cartas escritas por missionários jesuítas da Índia, tomou conhecimento de como vivia o povo indiano: miséria material e espiritual. Então sentiu o desejo de unir-se a eles.

Apesar de perder seu pai muito jovem, sempre teve o amparo da mãe que, apesar de toda dificuldade, conseguiu educar os três filhos dando uma exemplar educação humana, além dos ensinamentos de Jesus.

Em 1931 recebeu o nome de Teresa (homenagem à santa Teresinha do menino Jesus). Passou a dar aula no colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora de Loreto, em Calcutá, onde permaneceu por muitos anos. Todas gostavam muito dela: além de ser ótima professora tinha muito amor e muita dedicação a tudo que fazia.

Durante uma viagem de trem que fazia em 10 de setembro de 1946, quando ia ao Himalaia para se tratar de uma tuberculose e aproveitar para fazer um retiro espiritual, recebeu uma inspiração diante do estado precário de miséria e falta de higiene as quais viajam todos ali:
 "Naquele trem, com os meus trinta e seis anos, percebi no meu interior um chamado para que renunciasse a tudo e seguisse a Cristo nos subúrbios, servindo-Lhe através dos mais pobres dos pobres. Foi quando compreendi que Deus desejava isso de mim..." (Madre Teresa de Calcutá)
Assim, Teresa já não conseguia mais se omitir diante da desesperadora situação a que todos os pobres e excluídos de Calcutá eram submetidos. A partir de então começou a se questionar como poderia ajudá-los.

Ao voltar a Calcutá, procurou a Igreja e expôr sua vontade de dedicar-se exclusivamente aquele povo. A pedido da Igreja aguardou um ano pois se tratava de uma decisão muito séria.
Enquanto esperava, voltou a dar aulas.

Após autorização dada pelo Papa Piu XII desligou-se da Congregação das Irmãs de Loreto para dedicar-se exclusivamente ao amor ao próximo.
No principio passou muitas dificuldades em Calcutá, pois o pouco dinheiro que lhe restava deu aos pobres.

O primeiro passo de madre Teresa foi fazer um curso de enfermagem onde aprendeu a administrar medicamentos  e a cuidar de doentes, para cumprir sua missão.


"A pobreza não foi criada por Deus. Nós é que a causamos – você e eu – devido ao nosso egoísmo" (Madre Teresa de Calcutá)

Como nosso Deus é Pai, Ele logo a recompensou e a amparou, de maneira que, aos poucos tudo foi sendo providenciado: abrigo, donativos, pessoas  para a auxiliarem...

Nada a fez desistir, nem a falta de segurança, ou as muitas dificuldades pelas quais estava passando, pois tinha a maior de todas as certezas: O AMOR! Sabia que o amor poderia, de fato, mover montanhas, salvar vidas e resgatar almas! Tudo porque acreditava realmente em seu chamado:

"Não! Não voltarei atrás. A minha comunidade são os pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres. A sua segurança é a minha. A sua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres; não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se com medo de contágio e da porcaria, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Daqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem, porque não têm forças para comer. Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer, e ao lado dos quais os vivos passam sem lhes prestar atenção. Daqueles que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas." (Madre Teresa de Calcutá)

Senhor Michael Gomes, um grande amigo que a auxiliou por toda a vida providenciou o primeiro alojamento; e as primeiras vocacionadas a unir-se à Madre Teresa, foram algumas de suas ex-alunas.

Ainda no ano de 1949 começou a dar aulas para um grupo de cinco crianças, num bairro muito humilde. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo, e depois de apenas dez dias já eram cerca de cinqüenta crianças. Ensinava-lhes além do abecedário, noções de higiene (sendo que muitas vezes iniciava a aula lavando as faces de seus alunos) e conceitos de moral também. 


Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, nessa nova etapa a Irmã Teresa adotou um sari branco, com faixas azuis, em homenagem à Virgem Maria. Assim, ela começara a levar aos necessitados - mais do que quaisquer donativos - ela levava-lhes amor, carinho e respeito, revelando-lhes Jesus através de gestos, palavras e obras concretas.


Em pouco tempo, ela tornou-se muito conhecida, respeitada e amada por todos. Por onde quer que ela passasse, pessoas doentes, famintas, deficientes e desesperadas, gritavam por ela, vendo nela a esperança, que lhes fora roubada.

A miséria e a doença atingiam todas as faixas etárias, em diversas situações. Assim, Madre Teresa foi abrindo uma casa para cada caso específico: mulheres grávidas, moribundos, doentes, crianças abandonadas, aidéticos, etc.:

Casa da Esperança: (1952) As Missionárias da Caridade inauguraram o lar infantil.
Casa do Moribundo: Ao ver tantos moribundos agonizando pelas ruas, sem que ninguém prestasse atenção, madre Teresa pediu às autoridades que lhe desse um local para que pudesse socorrê-los. E conseguiu.
A partir daí, esta congregação passa a ser conhecida por toda a Índia e a seguir por todo o Mundo.
Em 15 de outubro de 1979, recebeu o prêmio Nobel da Paz, tornando-se mundialmente conhecida e admirada.
Em 5 de Setembro de 1997 sua missão chega ao fim, mas sua obra continua crescendo: em 2003 já haviam mais de 700 casas, em mais de 100 países!


Poema da Paz

O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas?O amor


Madre Teresa de Calcutá
 

São Francisco de Assis

Dedicaremos um espaço para falarmos de algumas personalidades que nos exemplificam com a suas vidas o verdadeiro significado de "amar ao próximo". Começaremos com:


Quem foi Francisco de Assis?


Francisco nasceu em 1181 em Assis, na Itália.
Filho de um rico comerciante de tecidos, passou boa parte de sua juventude aproveitando tudo que a riqueza do seu pai lhe dava: ia para as festas sem se preocupar com nada...



Aos vinte anos alistou-se no  exército onde começou a combater pelo Papa. Um dia sonhou: "trabalhe para o patrão e não para o servo". Não chegou a lutar, mas durante esse tempo começou a se sensibilizar com o sofrimento do ser humano.

De volta a sua cidade, começou a se dedicar aos doentes e pobres. Um dia, enquanto rezava, teve uma visão de Jesus lhe dizendo "Francisco, restaura minha casa decadente!".

Pensando que ele queria dizer para restaurar a igreja da cidade que estava em ruínas recorreu ao pai para ajudar. Diante da negativa de seu pai, Francisco resolveu vender toda a sua mercadoria e com o dinheiro obtido, restaurou a igrejinha. Seu pai, indignado, deserdou-o.

A partir daí, Francisco renunciou a todos os bens materiais e deu origem a vida religiosa.
Francisco, junto de onze companheiros, tornaram-se pregadores, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade. Seu trabalho envolveu toda a Itália.

Francisco morreu em 1226 (aos 45 anos), com malária, quase cego, sentindo na pele as dores das chagas de Cristo, pois apareceu em seu corpo feridas semelhantes às feridas que Cristo teve ao ser crucificado (estigmas) .

Curiosidades:

  • Como ele amava intensamente a natureza e os animais é considerado protetor dos animais.
  • Seu nome era Giovanni di Pietro di Bernadone. Como seu pai era um comerciante muito conhecido e admirador da França, as pessoas apelidaram seu filho de Francesco (francês).
  • Depois que seu pai o deserdou, ele devolveu tudo o que lhe pertencia, inclusive sua roupa do corpo. Passou a vestir-se de túnica e sandálias doadas por pessoas que se sensibilizaram com sua nova vida.
  • Clara que também era filha de um nobre, passou a segui-lo e tornou-se sua fiel amiga, após assistir uma pregação de Francisco. Com ela criou a Ordem das Damas Pobres, ou Clarissas.
  • A Oração de São Francisco (Oração da Paz) na verdade é uma oração de autoria anônima, que passou a ter seu nome por refletir bem tudo o que ele pregava.
  • Criou o Cântico Irmão Sol que adaptada para o português tornou-se: Doce é sentir.
  • Nossa casa Viva Vida Kardec é assistida, espiritualmente, pela Legião de São Francisco.


Doce É Sentir

Doce é sentir em meu coração
Humildemente vai nascendo o amor.
Doce é saber não estou sozinho
Sou uma parte de uma imensa vida.
Que generosa reluz em torno a mim
Imenso dom do seu amor sem fim.
O céu nos deste e as estrelas claras
Nosso irmão sol, nossa irmã a lua
Nossa mãe terra com frutos, campos,
Flores, Fogo e o vento, o ar e a água pura
Fonte de vida de tua criatura.
Imenso dom do seu amor sem fim
Imenso dom do seu amor sem fim






Atividade:

Para atividade com as crianças, como Francisco é o patrono dos animais, fizemos uma dobradura de peixinho.


(arquivo pessoal)

Veja mais sobre Francisco de Assis: Francisco de Assis protetor dos animais

Homenagem aos pais

1° momento: alongamento com música.2° momento: prece3° momento: desenvolver o tema


Dia dos Pais


Perguntar às crianças quem tem pai, quem mora com o pai, como é o seu pai.
Em seguida explicar que todos temos pelo menos um pai: Deus. 

Esse Pai confiou  a nossa vida a um de seus filhos e lhe deu a honra de também ser chamado de pai. Mas lhe deu também uma responsabilidade muito grande: teria que cuidar de nós, nos educar, nos proteger e nos amar juntamente com nossa mãe.

Muitas crianças não tem seus pais por perto por isso sua mãe acaba sendo chamada de PÃE!
Quem tem seu pai por perto deve agradecer a Deus por ele ter aceitado sua missão de ser pai.
Quem não tem seu pai por perto deve rezar pedindo a Deus que o proteja onde quer que ele esteja.
Contar a seguinte história:


Pessoas especiais


(História adaptada para teatro. Pelos caminhos da evangelização Fonte: O Imortal / 98)


Em certa região bem distante, morava um homem muito pobrezinho. Um dia, andando pela mata à procura de lenha para vender, encontrou uma cesta e dentro dela viu uma criança. Ouviu o choro fraco do recém-nascido que estava cuidadosamente embrulhado numa manta e, cheio de compaixão, pegou o pequenino aconchegando-o ao peito.



-Um bebê!-disse João- Vou levá-lo para casa. Mas, somos muito pobres, como prover-lhe as necessidades? Poucas vezes temos o que comer! Quem sabe alguém com mais recursos que passasse por aqui, poderia ficar com ele e dar-lhe uma vida melhor?


 Contudo, ouvindo o choro da criança que o fitava com olhinhos vivos, falou alto:
-Não posso abandoná-la aqui exposta aos perigos. Deus vai me ajudar! Além disso, sempre quis ter um filho. Melhor dividir com esta criança a minha pobreza do que deixá-la entregue a destino incerto.


Como que entendendo a decisão daquele homem, o recém-nascido se aquietou e dormiu tranquilo. Chegando em casa, o homem abriu a porta e disse:
Mulher, veja o que eu trouxe!
Ana, aproximando-se do marido e abrindo o embrulho, disse:- O filho que sempre quisemos ter! Deus ouviu as nossas preces!- Pega o bebê no colo e vai para o outro lado, ninando a criança.


- Mas, João! Como vamos cuidar do bebê? Não temos comida nem para nós! E uma criança precisa de cuidados especiais!
João disse: - Não se aflija, Ana. Se o Senhor nos mandou este bebê, certamente nos dará os meios para sustentá-lo. Vamos chamar-lhe Benvindo. 


Aquela casa nunca mais foi a mesma. Antes triste, agora tornou-se alegre e cheia de risos! João buscava agora outras fontes de renda. Um sitiante vizinho, sabendo da criança, vendeu-lhe uma cabra por um pequeno preço que João poderia pagar como pudesse. Assim estava garantido o leite do bebê.


João, na soleira da porta de casa, olhava o terreno que se estendia à sua frente e pensou que poderia cultivá-lo. Assim, teriam verduras, legumes e frutas. O homem que lhe vendera a cabra arrumou-lhe também sementes e mudas diversas, satisfeito por vê-lo interessado no trabalho.


Logo, tudo estava diferente. À medida que Benvindo crescia, forte e saudável, as plantas igualmente se desenvolviam na terra fértil. Como a produção era grande, além de terem alimento, João passou a vender as frutas, os legumes e as verduras excedentes. 


Ana também, passou a cuidar com mais carinho da moradia, a exemplo do marido, plantando um jardim e cultivando flores que enfeitavam e perfumavam o ambiente.
Benvindo era um menino vivo e inteligente. Ainda pequeno João contou a ele como o encontrara abandonado na estrada e da satisfação de trazê-lo para casa.


- Você é nosso filho querido. Foi Deus quem o mandou para nós. Quando o encontramos tivemos receio de não podermos dar a você as melhores oportunidades da vida por sermos analfabetos.
Mas, João e Ana souberam dar ao menino noções realmente importantes para sua vida, como o amor a Deus e ao Evangelho de Jesus. 


E ele cresceu sabendo valorizar a honestidade, o trabalho, a verdade, o respeito ao próximo, o perdão das ofensas e acima de tudo, o bem. Já moço, Benvindo foi morar numa cidade grande para continuar os estudos. Terminando o curso, com grande satisfação dos pais ele voltou para casa e disse emocionado:

- Papai, não sei como agradecer tudo o que fizeram por mim. Criança abandonada, poderia ter morrido de fome e de frio, mas graças a sua bondade, vim para esta casa como filho que tanto tem recebido de ambos. Tudo o que sou hoje devo a vocês. Muito obrigado!



Pai e filho se abraçam. Comovido, João pega o filho pela mão e leva-o para fora de casa. Olham próximo deles, o jardim florido e perfumado; do lado esquerdo, as árvores do pomar, carregadas de frutos. Do lado direito a horta, onde as verduras e legumes produziam fartamente.


- Está vendo tudo isso, meu filho?- 
disse João.
Benvindo disse:- Sim, meu pai. É uma imagem que não me canso de admirar. Como é bonita nossa propriedade!

- Pois bem-disse João- Nada disso existia antes de você vir para cá. Eu e sua mãe, envelhecidos e cansados da vida, não tínhamos disposição para lutar. Passávamos até fome ( faz uma pausa, limpa uma lágrima e prossegue). Quando você chegou, meu filho, encheu-nos de esperança e de novo ânimo. Precisávamos alimentá-lo, vesti-lo, cuidá-lo. Para isso, tive que trabalhar muito. Mas, o resultado aí está. 


Abraça o filho com imenso carinho e justo orgulho aponta as terras cultivadas. Assim, devemos tudo isso a você! E devo mais ainda. Devo a você meu filho, a oportunidade e a bênção de ser chamado de PAI! 

A mãe se aproxima enxugando as lágrimas e abraçam-se por longo tempo.

(A historinha acima pode ser representada com as crianças ou utilizados fantoches para encenar.Ou ainda pode ser feita uma adaptação em narrativa).

Depois de contada a história fazermos um presente para darmos aos pais.
Lembrancinha para Dia dos pais:

Feito de E.V.A ou papel cartão.

lição da borboleta

1° momento: alongamento com música. A medida que fala uma parte do corpo faz um movimento diferente.
Música: Com meu corpinho (semelhante à música da dona Aranha.)
letra:Patrícia Simões

Com minha cabeça às vezes digo sim
às vezes digo não,às vezes eu não sei
Talvez, quem sabe?!
Mas tenho uma cabeça pra pensar!

Com os meus ombrinhos às vezes digo sim
às vezes digo não, às vezes eu não sei
talvez, quem sabe?!
Mas tenho a cabeça pra pensar!

Com minhas mãozinhas às vezes vou pra frente
às vezes vou pra trás, às vezes eu não sei
talvez, quem sabe?!
Mas tenho uma cabeça pra pensar!

Com minha cintura às vezes vou pra um lado
às vezes vou pro outro, às vezes eu não sei
talvez, quem sabe?!
Mas tenho uma cabeça pra pensar!

Com os joelhinhos às vezes vou pra baixo
às vezes vou pra cima, às vezes eu não sei
talvez, quem sabe?!
Mas tenho uma cabeça pra pensar!

Com o corpo todo às vezes vou pra frente
às vezes vou pra trás, às vezes vou pra um lado
às vezes vou pra outro, às vezes vou pra baixo,
às vezes vou pra cima
Talvez, quem sabe?!
Mas tenho uma cabeça pra pensar!

2° momento: prece

3° momento: tema:

A lição da borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um  homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem, esticassem, para serem capazes de suportar o corpo que iria se firmar.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a borboleta vencer as barreiras.
Era o desafio da natureza para mantê-la viva. O seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo.
Algumas vezes o esforço é tudo que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje.
                                                                                                  (autor desconhecido)



Contei a história mostrando um casulo feito de t.n.t com uma borboleta feita de tecido dentro. Assim elas visualizaram todas etapas da história para facilitar o entendimento.

Semelhante ao que fiz, porém essas imagens são






modelos tirados da internet. Feitos de feltro e lã


Depois conversamos sobre a história:
O que o homem fez foi certo? Por quê?


A crianças conseguiram entender a moral da história: apesar de parecer difícil para a borboleta sair do casulo, ela precisava fazer isso sozinha pois o próprio esforço feito transformaria seu corpinho de lagarta em um corpinho mais resistente e de asas fortes e seguras!

Para elucidar mais, pode ser mostrado o ciclo da borboleta através de imagens:


Ou vídeo: 


Cego durante vinte anos



Ainda em período de férias:


Esse texto recebi por correio eletrônico. Não conheço a autoria mas caso alguém saiba, por favor me informe. Trouxe à pagina para fazermos uma reflexão:


Um casal de velhinhos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito.
Eram felizes. Até que um dia...

Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura.

Quando a vê coberta pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros
já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto. Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
-Tudo bem com você meu amor?
-Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma: "Como Deus é bom, vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro. Obrigado Senhor" .

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe: -COMO EU TE AMO. Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida!
     E assim viveram mais vinte anos até que a senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos.

Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito". Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que está ao seu lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre. Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face: -Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados! Foram os vinte anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes.