Educar é saber amar

Homenagem aos pais

1° momento: alongamento com música.2° momento: prece3° momento: desenvolver o tema


Dia dos Pais


Perguntar às crianças quem tem pai, quem mora com o pai, como é o seu pai.
Em seguida explicar que todos temos pelo menos um pai: Deus. 

Esse Pai confiou  a nossa vida a um de seus filhos e lhe deu a honra de também ser chamado de pai. Mas lhe deu também uma responsabilidade muito grande: teria que cuidar de nós, nos educar, nos proteger e nos amar juntamente com nossa mãe.

Muitas crianças não tem seus pais por perto por isso sua mãe acaba sendo chamada de PÃE!
Quem tem seu pai por perto deve agradecer a Deus por ele ter aceitado sua missão de ser pai.
Quem não tem seu pai por perto deve rezar pedindo a Deus que o proteja onde quer que ele esteja.
Contar a seguinte história:


Pessoas especiais


(História adaptada para teatro. Pelos caminhos da evangelização Fonte: O Imortal / 98)


Em certa região bem distante, morava um homem muito pobrezinho. Um dia, andando pela mata à procura de lenha para vender, encontrou uma cesta e dentro dela viu uma criança. Ouviu o choro fraco do recém-nascido que estava cuidadosamente embrulhado numa manta e, cheio de compaixão, pegou o pequenino aconchegando-o ao peito.



-Um bebê!-disse João- Vou levá-lo para casa. Mas, somos muito pobres, como prover-lhe as necessidades? Poucas vezes temos o que comer! Quem sabe alguém com mais recursos que passasse por aqui, poderia ficar com ele e dar-lhe uma vida melhor?


 Contudo, ouvindo o choro da criança que o fitava com olhinhos vivos, falou alto:
-Não posso abandoná-la aqui exposta aos perigos. Deus vai me ajudar! Além disso, sempre quis ter um filho. Melhor dividir com esta criança a minha pobreza do que deixá-la entregue a destino incerto.


Como que entendendo a decisão daquele homem, o recém-nascido se aquietou e dormiu tranquilo. Chegando em casa, o homem abriu a porta e disse:
Mulher, veja o que eu trouxe!
Ana, aproximando-se do marido e abrindo o embrulho, disse:- O filho que sempre quisemos ter! Deus ouviu as nossas preces!- Pega o bebê no colo e vai para o outro lado, ninando a criança.


- Mas, João! Como vamos cuidar do bebê? Não temos comida nem para nós! E uma criança precisa de cuidados especiais!
João disse: - Não se aflija, Ana. Se o Senhor nos mandou este bebê, certamente nos dará os meios para sustentá-lo. Vamos chamar-lhe Benvindo. 


Aquela casa nunca mais foi a mesma. Antes triste, agora tornou-se alegre e cheia de risos! João buscava agora outras fontes de renda. Um sitiante vizinho, sabendo da criança, vendeu-lhe uma cabra por um pequeno preço que João poderia pagar como pudesse. Assim estava garantido o leite do bebê.


João, na soleira da porta de casa, olhava o terreno que se estendia à sua frente e pensou que poderia cultivá-lo. Assim, teriam verduras, legumes e frutas. O homem que lhe vendera a cabra arrumou-lhe também sementes e mudas diversas, satisfeito por vê-lo interessado no trabalho.


Logo, tudo estava diferente. À medida que Benvindo crescia, forte e saudável, as plantas igualmente se desenvolviam na terra fértil. Como a produção era grande, além de terem alimento, João passou a vender as frutas, os legumes e as verduras excedentes. 


Ana também, passou a cuidar com mais carinho da moradia, a exemplo do marido, plantando um jardim e cultivando flores que enfeitavam e perfumavam o ambiente.
Benvindo era um menino vivo e inteligente. Ainda pequeno João contou a ele como o encontrara abandonado na estrada e da satisfação de trazê-lo para casa.


- Você é nosso filho querido. Foi Deus quem o mandou para nós. Quando o encontramos tivemos receio de não podermos dar a você as melhores oportunidades da vida por sermos analfabetos.
Mas, João e Ana souberam dar ao menino noções realmente importantes para sua vida, como o amor a Deus e ao Evangelho de Jesus. 


E ele cresceu sabendo valorizar a honestidade, o trabalho, a verdade, o respeito ao próximo, o perdão das ofensas e acima de tudo, o bem. Já moço, Benvindo foi morar numa cidade grande para continuar os estudos. Terminando o curso, com grande satisfação dos pais ele voltou para casa e disse emocionado:

- Papai, não sei como agradecer tudo o que fizeram por mim. Criança abandonada, poderia ter morrido de fome e de frio, mas graças a sua bondade, vim para esta casa como filho que tanto tem recebido de ambos. Tudo o que sou hoje devo a vocês. Muito obrigado!



Pai e filho se abraçam. Comovido, João pega o filho pela mão e leva-o para fora de casa. Olham próximo deles, o jardim florido e perfumado; do lado esquerdo, as árvores do pomar, carregadas de frutos. Do lado direito a horta, onde as verduras e legumes produziam fartamente.


- Está vendo tudo isso, meu filho?- 
disse João.
Benvindo disse:- Sim, meu pai. É uma imagem que não me canso de admirar. Como é bonita nossa propriedade!

- Pois bem-disse João- Nada disso existia antes de você vir para cá. Eu e sua mãe, envelhecidos e cansados da vida, não tínhamos disposição para lutar. Passávamos até fome ( faz uma pausa, limpa uma lágrima e prossegue). Quando você chegou, meu filho, encheu-nos de esperança e de novo ânimo. Precisávamos alimentá-lo, vesti-lo, cuidá-lo. Para isso, tive que trabalhar muito. Mas, o resultado aí está. 


Abraça o filho com imenso carinho e justo orgulho aponta as terras cultivadas. Assim, devemos tudo isso a você! E devo mais ainda. Devo a você meu filho, a oportunidade e a bênção de ser chamado de PAI! 

A mãe se aproxima enxugando as lágrimas e abraçam-se por longo tempo.

(A historinha acima pode ser representada com as crianças ou utilizados fantoches para encenar.Ou ainda pode ser feita uma adaptação em narrativa).

Depois de contada a história fazermos um presente para darmos aos pais.
Lembrancinha para Dia dos pais:

Feito de E.V.A ou papel cartão.